A imagem fala por si...
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
Não é brincadeira! (parte 034)
Da série "escola
(Haaaaaaaaahahahahahahahahahahahaha...! Tirinha TOTALMENTE inspirada na realidade!)
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Não é brincadeira! (parte 009)
Da série "escola não é brincadeira":
Contagem regressiva para a volta às aulas!
Autocrítica é fundamental...
Contagem regressiva para a volta às aulas!
quinta-feira, 25 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
domingo, 21 de julho de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
Não é brincadeira! (parte 005)
Da série "escola
Jamais esquecerei de uma prova no Ensino Médio: 0+0 = 2 zeros!*
Viva as férias!
(* fato)
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Bom fds...!
Fica a dica:
Stephen Hawking é
- físico teórico;
- doutor em cosmologia;
- um dos mais consagrados cientistas da atualidade;
- é cátedra de matemática de Cambridge;
- ocupa o posto que foi de Isaac Newton;
- é diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica (DAMTP) e,
- é fundador do Centro de Cosmologia da Universidade de Cambrige.
E você aí, reclamando de uma equação de 2º grau né? Afffff....!
Obs.: Ah, e ele tem uma doença degenerativa (esclerose amiotrófica) e move apenas os olhos para se comunicar através de um sintetizador que lhe serve como voz. Mas isso é só um detalhe, como se pode notar, é claro.
Férias há mil por hora!
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Quarto crescente
Na escola ideal (ou seja, no meu mundo imaginário) tudo estaria interligado.
É simples:
Um exemplo foi que hoje observei a Lua, às 4 da tarde, num céu lindo e azul de São Paulo. E por alguns segundos me deixei examinar tal fenômeno, pensando como isso é possível.
Conheço pouco de geografia ou astronomia e, entretanto, desenhei no chão as posições do sol, da lua e a minha própria para tentar descobrir uma resposta razoável. Fiz um triângulo equilátero, sem querer. E acho que assim descobri meu enigma.
Compreendi imediatamente porque conseguia enxerga-la em plena luz do dia (o quarto crescente, onde a Lua fica numa posição favorável à Terra). Fiquei orgulho da descoberta, tal qual um aluno dedicado ficaria.
Fiquei a pensar (como diriam os portugueses) e vieram-se outra vez as ideias da escola moderna, a escola mais próxima do ideal. Um escola onde as disciplinas estejam totalmente ligadas. E nós, professores, nos sentaríamos antes das aulas para compartilhar e planejar o que exatamente será ensinado...
Somos contemporâneos. Vivemos num mesmo mundo. Contudo, ensinamos e fazemos tudo de maneira 'solta' e indiscriminada, como se as matérias fossem opostas entre si: não são!
Doce ilusão.
Aí me levantei e fui cuidar da vida.
Férias a 100%..!
É simples:
Um exemplo foi que hoje observei a Lua, às 4 da tarde, num céu lindo e azul de São Paulo. E por alguns segundos me deixei examinar tal fenômeno, pensando como isso é possível.
Conheço pouco de geografia ou astronomia e, entretanto, desenhei no chão as posições do sol, da lua e a minha própria para tentar descobrir uma resposta razoável. Fiz um triângulo equilátero, sem querer. E acho que assim descobri meu enigma.
Compreendi imediatamente porque conseguia enxerga-la em plena luz do dia (o quarto crescente, onde a Lua fica numa posição favorável à Terra). Fiquei orgulho da descoberta, tal qual um aluno dedicado ficaria.
Fiquei a pensar (como diriam os portugueses) e vieram-se outra vez as ideias da escola moderna, a escola mais próxima do ideal. Um escola onde as disciplinas estejam totalmente ligadas. E nós, professores, nos sentaríamos antes das aulas para compartilhar e planejar o que exatamente será ensinado...
Somos contemporâneos. Vivemos num mesmo mundo. Contudo, ensinamos e fazemos tudo de maneira 'solta' e indiscriminada, como se as matérias fossem opostas entre si: não são!
Doce ilusão.
Aí me levantei e fui cuidar da vida.
Férias a 100%..!
quarta-feira, 17 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Tablet do professor
Meus queridos (professores e alunos), me perdoem o espírito de porco que ora me toma, mas parece que já estou até vendo.
Com o anúncio de entrega de Tablet para cada professor da rede pública estadual de São Paulo (e do Brasil também), vejo com "os olhos do futuro" a reação de muitos desses.
O céptico: "Será que presta?";
O cansado: "Eu não sei mexer nisso, não!";
O acusador: "Esses Tablets foram superfaturados, tenho certeza";
O exibicionista: "Eu comprei um melhor que esse";
O engajado: "O Estado esta tentando nos comprar, companheiros!";
O subversivo: "Vamos boicotar, até o governo aumentar o salário!";
O subversivo: "Vamos boicotar, até o governo aumentar o salário!";
O desconfiado: "Isso é só por causa das eleições!";
Há ainda muitos outros tipos, que eu, na verdade, prefiro omitir para não 'denunciar' certos colegas. Entretanto, fica o registro de que eu fui o precursor dessas reações.
E em nenhuma delas (para ser otimista) veremos boa vontade, entusiasmo ou voto de confiança para com os Tablets. Que dirás, então, utilização para aulas e melhoria da aplicação do conteúdo...
Seguem as férias!
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Não é brincadeira! (parte 003)
Da série "escola não é brincadeira":
No Brasil todas as classes de profissionais evoluíram em sua sua faixa salarial.
Mas como para toda regra existe uma exceção...
Obs.: é curioso como ainda hoje há quem pense que a profissão de Professor deve ser encarado como um "Sacerdócio", uma abnegação ou uma doação pura e simplesmente... É uma pena.
Férias. Eita nóis.
(Fonte: blog do Dr. Pepper)
No Brasil todas as classes de profissionais evoluíram em sua sua faixa salarial.
Mas como para toda regra existe uma exceção...
Obs.: é curioso como ainda hoje há quem pense que a profissão de Professor deve ser encarado como um "Sacerdócio", uma abnegação ou uma doação pura e simplesmente... É uma pena.
Férias. Eita nóis.
(Fonte: blog do Dr. Pepper)
domingo, 14 de julho de 2013
Não é brincadeira! (parte 032)
Da série "escola
(Sim, às vezes é melhor longe que à distância)
Nada de caos. Férias!
sábado, 13 de julho de 2013
Eu já sabia (parte 004)
Da série "Eu já sabia":
E, se você se deu ao trabalho de observar a imagem acima, pôde notar que a notícia esta fazendo 10 anos!
Que dizer?
Seguem as férias...!
(Fonte: site da Folha)
E, se você se deu ao trabalho de observar a imagem acima, pôde notar que a notícia esta fazendo 10 anos!
Que dizer?
Seguem as férias...!
(Fonte: site da Folha)
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Não é brincadeira! (parte 002)
Da série "escola não é brincadeira":
NO DIA DOS PROFESSORES...
Tadinha... fosse eu matava essas pestes!
(Chupado, com sempre, do blog do Dr. Pepper.)
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Eu já sabia (parte 003)
Da série "Eu já sabia":
Divulgado o ranking do IDH (índice de desenvolvimento humano), e adivinha em que posição o Brasil ficou?
O IDH leva em conta, entre outros fatores, 3 importantes dados:
- Vida longa e saudável;
- Padrão de vida 'decente' e;
- Conhecimento...
E adivinha o que significa 'conhecimento'? Hã? Não sabe...?
Pois é, foi o que eu imaginei.
Ao menos deixamos a poderosa Armênia para trás...!
É isso aí, queridos alunos, se continuarmos assim a geração de vocês colocará o Brasil na 84ª posição em apenas 10 anos!
Vamos lá! Adiante!
Caos. Indiferença. Ironia. Férias a 150Km/h...
(Fonte: Site UOL)
Divulgado o ranking do IDH (índice de desenvolvimento humano), e adivinha em que posição o Brasil ficou?
O IDH leva em conta, entre outros fatores, 3 importantes dados:
- Vida longa e saudável;
- Padrão de vida 'decente' e;
- Conhecimento...
E adivinha o que significa 'conhecimento'? Hã? Não sabe...?
Pois é, foi o que eu imaginei.
Ao menos deixamos a poderosa Armênia para trás...!
É isso aí, queridos alunos, se continuarmos assim a geração de vocês colocará o Brasil na 84ª posição em apenas 10 anos!
Vamos lá! Adiante!
Caos. Indiferença. Ironia. Férias a 150Km/h...
(Fonte: Site UOL)
quarta-feira, 10 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
Eu já sabia (parte 002)
Da série "Eu já sabia":
Então, pior que um soco na boca do estômago, é essa notícia:
E o pior de tudo isso, sinceramente, é que eu já sabia.
E antes que você me pergunte o que eu faço para "mudar essa realidade" (eu perguntaria, se fosse você) observe com atenção a saga diária desse professor aqui nos posts desse blog.
Então, pior que um soco na boca do estômago, é essa notícia:
O dado de 90% não é apenas muito. É monstruoso. É aterrador...
E antes que você me pergunte o que eu faço para "mudar essa realidade" (eu perguntaria, se fosse você) observe com atenção a saga diária desse professor aqui nos posts desse blog.
Caos. Decepção. Indignação.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Eu já sabia (parte 001)
Da série "Eu já sabia":
Mais um dado insignificante (ao menos para a maioria) do retrato da educação brasileira, em especial para as entidades públicas e localizados na extrema periferia das grandes cidades:
Mais um dado insignificante (ao menos para a maioria) do retrato da educação brasileira, em especial para as entidades públicas e localizados na extrema periferia das grandes cidades:
Obs.: esse professor que aqui vos fala também faz parte dessa estatística, já sofrendo inclusive agressão física com B.O. na polícia etc.
domingo, 7 de julho de 2013
Não é brincadeira! (parte 032)
Da série "escola
(É isso mesmo: não precisamos de mais nada!)
Caos, where are you?
sábado, 6 de julho de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Entrevista de emprego
Algo me chama a atenção. Algo sobre escola e educação - claro.
"Jovens estudantes chegam muito imaturos no mercado de trabalho"
"A maioria não sabe como se portar numa simples entrevista de emprego"
"Eles não sabem distinguir padrões, linguagens, e sequer escrever direito"
Um soco no queixo. Tudo isso me atinge. Diretamente. Tapa na cara.
Poxa, eu falo tanto disso. Repito à exaustão o que é importante!
Besteira. Estou enxugando gelo há um bom tempo.
Eles não sabem distinguir padrões? Eles não sabem o que é um padrão!
Por@#!
Quando vejo um aluno meu com livros nas mãos tomo um susto. Não deveria, eu sei. Mas tomo assim mesmo. Logo corro e pergunto: alguém perdeu esse livro? Quer que eu o leve ao achados e perdidos?
Alguns não entendem ironia também.
Outro dia, ouvindo-os reclamar da escola, dos professores e das aulas sempre tão chatas, fiz-lhes uma proposta: como fazer para a aula ser mais interessante? Quais sugestões eles tinham para nós, professores e escola, melhorar e tornar mais interessante o que ensinamos. Vazio...
Lá do fundão um engraçadinho (sempre tem um) gritou: recreio em tempo integral!
Aí todos riram. Fez-se um barulho infernal novamente, caos, bagunça.
Toca o sinal.
Perde-se muito tempo com nada. E o que importa?
Caos: nenhuma saudades de você. Férias a todo vapor!
.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Tudo demais
Há alguns dias precisei ir ao mecânico. Uma vez lá, esperei horas até que o meu problema fosse enfim solucionado. E, lógico, ao longo desse tempo pude observar e abalizar uma de muitas das minhas ideias:
Nós pais somos os principais responsáveis..!
Ok, vamos lá, explico-me:
Havia na oficina 2 jovens de mesma idade (com 15 ou 16 anos, no máximo);
um vestia-se muito bem;
o outro trabalhava ali e tinha as vestes sujas de graxa, como é comum;
um não trabalhava ali, isso ficou bastante evidente;
o outro auxiliava, pegava peças, observava e aprendia tudo quando podia;
um parecia irritado, queria sair, pedia dinheiro;
o outro calado, olhar baixo, quase submisso;
um tinha uma dessas bicicletas bem caras nas mãos;
o outro permanecia quieto e atento ao que lhe pediam;
um tinha o ar arrogante, estava perfumado, roupas caras, tênis bacana;
o outro não sei que roupas tinha, fora do trabalho da oficina;
um era o filho do dono (do próprio mecânico);
o outro era negro, e trabalhava lá havia anos;
- Seu filho não te ajuda na oficina? - perguntei, curioso.
- Esse aí? Nunca! Tudo que ele faz é me tirar o sossego - respondeu-me.
Saí de lá com essa inquietação (além do preço do conserto), comparando aquelas duas realidades. Algo não esta totalmente certo. Porque o pai não ensinava seu ofício ao próprio filho, ao invés de só reclamar? Todos os garotos gostam de carros, e saber lhe dar com eles desde cedo é mais que um privilégio...
Entretanto, o outro (que provavelmente tem maiores necessidades), aproveitava para aprender o que pode. Um dia será um bom profissional (assim espero), mas ensinará ele também ao filho o que aprendeu?
Somos culpados por tantos mimos, por tantos excessos. Somos nós que fazemos dessa geração a geração provavelmente mais despreparada e alienada da história.
Temos tudo e tanto. Temos nada. Caos.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Antes era melhor
Ouço com muita frequência que a escola do passado era melhor. Desconfio muito disso.
Primeiro porque sempre se faz esse tipo de analogia; meus pais acham que antes era melhor; eu acho que na minha adolescência era melhor (não acho); meus alunos pensarão assim no futuro...
A escola podia até ser mesmo melhor, mas cabe uma reflexão:
Ela era superlotada?
Era de livre acesso a todos?
Era para 'qualquer' um?
Nããããããããããoooo.......!
Eis a espinha dorsal da questão: a escola era seletiva, apenas uns poucos tinham a chance. E quando você não tem uma coisa, você a quer muito. Não é assim?
Mas felizmente nós avançamos. A escola esta acessível, amplificou-se para todos. Entretanto, o que vemos dos alunos agora? Descaso, desinteresse, preguiça e complacência com o vazio...
Pois bem. Observo meus alunos (Público e Privado) e vejo excessos notórios: roupas de marca, tênis que custam 2 ou 3 salários mínimos, iPhone, iPad, Tablet, viagens, presentes, etc., e nenhuma (ou quase nenhuma) contrapartida efetiva da parte deles para com o conhecimento.
- "Ele tem tudo, não sei mais o que fazer!" - ouço dos pais.
- "Desculpe-me dizer, mas talvez seja esse o problema" - eu respondo, nas reuniões.
E as notas só pioram...
Vislumbro no futuro uma escola efetiva, objetiva, além do mero ensino fundamental e médio... Vislumbro um lugar onde a descoberta seja o mais importante. E alunos menos mimados, menos cansados de nada fazer. Menos pacíficos e menos passivos. Mais altivos e curiosos, instigados.
É isso. Férias só começando!
terça-feira, 2 de julho de 2013
A aula perfeita
Sempre me perguntei qual seria a aula ideal. Aquela aula que fizesse os alunos adorarem, entenderem tudo, a aula perfeita!
Parece impossível, eu sei.
Já tentei trabalhos eletrônicos, projetos de ciências, feira cultural, debates, embates ou mesmo demonstração prática do que estamos estudando; foi em vão.
Tentei também o bom e velho 'terrorismo', ameça de notas baixas, de média vermelha, de reprovação, etc., mas nada também.
Sim, é verdade. Agora recordo-me. A aula perfeita acontece nas salas de aulas do EJA (educação de jovens e adultos) e em cursinhos pré vestibular comunitário. E é fácil compreender a razão.
Aí eu paro e penso: "mas eu já tenho a aula perfeita!"
Em lugares assim, geralmente, pessoas buscam formação já depois da idade adulta, e encontram também o conhecimento, que é tão ou mais importante que o certificado de conclusão do Ensino Médio. Lá, surpreendo-me sempre com a dedicação e a alegria dos alunos (às vezes mães e pais de família) quando compreendem uma fórmula, quando conseguem calcular juros e porcentagem, quando manipulam corretamente frações e decimais, ângulos, soma, subtração e divisão de x e y.
Lá, e parece que somente lá, a escola faz um sentido completo.
Fora dali, o que vejo são jovens mimados e bem alimentados. Fartos da própria insignificância. Eles têm tudo: tênis bacana, notebook e presunção. E vivem dizendo que a escola é uma bosta, que estudar é uma bosta, e que dariam qualquer coisa para terem outra vida.
No EJA, bem como em lugares afins, vejo a surpresa ante o conhecimento. Vejo alegria. E é curioso pois lá o salário é beeeeem menor (às vezes nem recebemos). Mas compensa a realização profissional.
Em suma, penso que todos deveriam estudar somente quando "adultos". É como se nessa idade, apenas, as coisas fizessem maior sentido. E melhor também.
Caos, decepção e férias. Por ora.
Parece impossível, eu sei.
Já tentei trabalhos eletrônicos, projetos de ciências, feira cultural, debates, embates ou mesmo demonstração prática do que estamos estudando; foi em vão.
Tentei também o bom e velho 'terrorismo', ameça de notas baixas, de média vermelha, de reprovação, etc., mas nada também.
Sim, é verdade. Agora recordo-me. A aula perfeita acontece nas salas de aulas do EJA (educação de jovens e adultos) e em cursinhos pré vestibular comunitário. E é fácil compreender a razão.
Aí eu paro e penso: "mas eu já tenho a aula perfeita!"
Em lugares assim, geralmente, pessoas buscam formação já depois da idade adulta, e encontram também o conhecimento, que é tão ou mais importante que o certificado de conclusão do Ensino Médio. Lá, surpreendo-me sempre com a dedicação e a alegria dos alunos (às vezes mães e pais de família) quando compreendem uma fórmula, quando conseguem calcular juros e porcentagem, quando manipulam corretamente frações e decimais, ângulos, soma, subtração e divisão de x e y.
Lá, e parece que somente lá, a escola faz um sentido completo.
Fora dali, o que vejo são jovens mimados e bem alimentados. Fartos da própria insignificância. Eles têm tudo: tênis bacana, notebook e presunção. E vivem dizendo que a escola é uma bosta, que estudar é uma bosta, e que dariam qualquer coisa para terem outra vida.
No EJA, bem como em lugares afins, vejo a surpresa ante o conhecimento. Vejo alegria. E é curioso pois lá o salário é beeeeem menor (às vezes nem recebemos). Mas compensa a realização profissional.
Em suma, penso que todos deveriam estudar somente quando "adultos". É como se nessa idade, apenas, as coisas fizessem maior sentido. E melhor também.
Caos, decepção e férias. Por ora.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Estudar "isso" por quê?
Então essa é uma pergunta importante.
Eu me perguntava. Meus pais se perguntaram. Meus alunos hoje perguntam.
Entretanto, e fugindo do lugar comum ("é importante pro seu futuro", blá, blá, blá) vale aqui uma observação mais que pessoal desse professor, no intuito de esclarecer essa questão:
Após tantos anos de estudo e empenho, hoje compreendo que todas essas informações fizeram de mim alguém melhor. Mais consciente. Mais forte. Melhor informado. Imune a sofrimentos banais.
Como eu sei? Vejo alguns amigos dos tempos de escola: eles literalmente ficaram para trás; vivem por viver; não têm opiniões e não questionam a própria realidade. Isso é digno de pena. Simplesmente.
Estou no início dos 30 anos de idade, e há tempos colho os frutos de tudo quanto li e escrevi, vi e entendi, assisti e discerni, discuti e debati, compreendi e assimilei, etc., etc., etc.
Não é preciso muito tempo para sentir-se pronto. Eu já me sinto; Apto; Forte para viver mais e melhor. Sinto-me no meu auge, no período mais importante e de colheita das decisões corretas na vida.
Olho pra mim aos 18 anos e sinto orgulho. Era o projeto do que sou hoje, e de tudo o que aprendi para o agora.
Livros. Filmes. Tv. Documentários. Vida real. Meninas. Alegrias e decepções. Tristezas. Tragédias. Noites perfeitas. Noites de amargura. Tudo isso formou-me. E trouxe-me até aqui. E eu estou exatamente aonde eu gostaria de estar (a exceção do dinheiro, claro, mas tudo bem).
E a escola, óbvio, oi parte fundamental desse processo. Sem ela, estaria incompleto agora. Estaria inconsciente e apático, distante do que sou. Agradeço aos professores que tive. E agradeço aos que nunca mais reencontrarei.
Então, quando perguntar ao professor "pra quê estudar isso", pense que ele hoje sabe um pouco mais que você, e já enfrentou o processo que você agora tem pela frente.
O caos é fustigante.
O caos é fustigante.
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