sábado, 28 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!



 É isso.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Indisciplina

Qual o nosso maior problema?

              Temos inúmeros problemas em escola pública: falta de equipamentos, materiais, estrutura precária, falta de tempo para planejar aulas, etc., etc., etc... Mas qual o nosso MAIOR problema?
              Para mim, o gigantesco problema em escolas públicas, mais especificamente em sala de aula, na rotina de professor, é a indisciplina. Esqueçam todo o resto. Se o aluno não quiser estudar, se ele recusa-se peremptoriamente a estudar, não há o que o convença...
              A escola é conivente. Ela esconde-se atrás de leis e regras que, ao invés de nos ajudar, protege marginais que espancam professores, ofendem verbalmente funcionários e diretores, bem como depredam o patrimônio público como se fosse seu [exclusivamente seu].
            É preciso encontrar uma maneira de impedir que indivíduos descomprometidos frequentem o mesmo ambiente de outros que estão muito interessados. Indivíduos que, comprovadamente, usam a escola como ponto de encontro para pichação, uso e venda de drogas...
            E o caos, aonde esta? Ele esta aqui dentro das escolas.


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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Espancamento...

E se...?


          Se eu xingar um aluno em sala de aula, o que acontece comigo?
          E se o aluno me xingar? E se ele me bater? Qual consequência ele terá?
          Da primeira hipótese ainda não sei, porque nunca passei por ela.
          Da segunda, entretanto, passei algumas vezes [infelizmente]. E posso garantir que nada acontece...
          Professor agredido em sala de aula é tão comum quanto giz, lousa e caderno. Ó "mundão" lá fora não faz a menor ideia do horror pelo qual muitos colegas passaram e passam.
          Caos. Você esta matriculado na minha escola...


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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Brigas, brigas, brigas...

Quem paga pelo descaso?


         Omissão também é descaso. E é crime.
      Eu já disse que me decepciono todos os dias com a falta de organização de nós, professores?
      Sim. E o repito agora. É inacreditável o quanto colocamos barreiras e empecilhos em problemas simples, de fácil solução. Enquanto permitimos que a escola vire um pandemônio...
      Assim que eu ficar rico, vou comprar uma escola só pra mim. E aí eu quero ver...


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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Calculadora

Geração de imbecis ou
geração de espertinhos?   
   
            
                    Alunos usam calculadoras escondidas para resolver questões simples de divisão. Nem é necessário dizer que eu explico, insisto e repito todos os dias, em todas as aulas, que é importante resolverem as questões por si mesmo. Mas tudo é em vão.
                   Vejo neles uma cultura antiga de "levar vantagem", de "se dar bem" e de serem "vitoriosos" a qualquer custo.  Sob quaisquer meios.
                   O conhecimento em si não é importante. Já o disse aqui várias vezes. Uma pena que seja assim. Se for preciso colar, colam. Não vêem problema algum nisso. Se puderem copiar as respostas de alguém, copiam. E esta tudo certo. Mas, e o conhecimento? Onde ficou?
                   Na TV "especialistas" em educação falam da importância de ensinar aos jovens "a necessidade do erro e acerto, como meios de aquisição do conhecimento"... Muita teoria e pouca prática. Nenhuma dessas esta aqui agora. Ninguém parece se importar realmente.


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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Caos²

Estou mergulhado no caos.
Entre 80% e 97% dos alunos que recebi este ano não sabem realizar uma divisão simples.
O que fazer? De quem é a culpa? Há uma solução?
Estou completamente mergulhado no caos...


domingo, 22 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!

Post de hoje:

Imagine a sua e "coloque-a" aqui [parte 2].

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!

Post de hoje:

Imagine a sua e "coloque-a" aqui.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Só isso



Hoje, só isso.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Planejamento?

Incrível como professores são desorganizados...
   Dia de planejamento escolar não tem aluno. Só tem professor, coordenador e diretor para "planejar". Mas será mesmo?
    Só digo uma coisa: é simplesmente inacreditável como nunca chegamos a conclusão alguma, e como todos somos tão egoístas. Preocupamo-nos com problemas pontuais e pessoais, e por isso mesmo menores junto ao TODO... Somos cretinos o bastante para reclamarmos da desorganização e incapacidade dos alunos, de não atentarem ao que é importante, e fazemos exatamente o mesmo. Sim, cretinos e hipócritas.
      Todo professor sabe exatamente o que é necessário para solucionar cada um dos inúmeros problemas que temos dentro da escola. No entanto, perdemos-nos em discussão estéreis. Em debates infrutíferos. Completamente inúteis... Uma decepção total.
    Por isso o caos anda ao nosso lado: porque não conseguimos sequer organizarmo-nos em poucas ideias comuns, para o bem coletivo. Sem falar de professores usando celular, internet e jogando "candy crash" no meio da reunião.
            Fica difícil ter moral para cobrar de alunos e funcionários.


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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!




Tá acabando...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!



Viva o carnaval! Ou não.


domingo, 15 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!



Carnaval super animado....

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!




Esperando....




sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

O mundo esta dentro da escola

Numa sociedade cretina e superficial
o que há por dentro de suas escolas?

            Há ainda os "filhinhos de papai". Essa classe de pequenos seres humanos que tudo têm e tudo recebem.
             Eles não chegam a ser ricos [se o fossem não estariam aqui] mas têm uma vida muito melhor que a imensa maioria. Estão em todos os lugares, em todos os níveis e são muito parecidos entre si: preguiçosos, lenientes e acomodados. Eles têm tudo! Porque deveriam estudar?
              Quando eu era moleque enxergava nos estudos uma forma de vencer na vida, de não passar qualquer necessidade, mas esses alunos não pensam assim. Nunca viveram um momento adverso. São rebeldes sem causa. O conforto e a vida tranquila em segurança que possuem lhes são suficientes, nada mais há para conquistar. 
              Eles usam marcas, gostam de usar marcas, mas isso não é o mais importante. Não ostentam. Pois tudo faz parte do que sempre foram, não há novidades. São apenas estúpidos. São preguiçosos. São umas malas sem alça...


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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O mundo esta dentro das escolas

Numa sociedade cretina e fútil
o que há por dentro de suas escolas?


            Outra coisa que mudou bem pouco desde a minha época de estudante foram as meninas lindas e estúpidas. Sim, há uma relação intrínseca e profunda entre beleza e idiotice.
               Eu não sabia, como os meninos de hoje não sabem, que esse tipo de beleza é de fato efêmero e insignificante. Mas até chegar nisso muitos anos foram necessários. Além de uma infinidade de decepções também.
                Elas estão lá, engessadas e reféns da própria beleza, são minhas alunas e eu as vejo todos os dias nas salas de aula como quando eram minhas colegas de classe. Nada mudou. Dedicam-se pouco ou quase nada à própria formação. Têm todos os tipos de dificuldades com verbos, cálculos e pronúncia de inglês, mas com isso elas não se preocupam, têm academia de ginástica mais tarde e é preciso guardar fôlego para o que realmente importa: continuarem lindas.
               Observando a dinâmica de sedução dessas meninas, seus trejeitos, seu charme barato e o sorriso forçado para a selfie, noto a semelhança daquelas meninas que  há décadas preenchiam meu coração e também minhas fantasias... Nada realmente mudou. Parece consenso que meninas muito bonitas estejam sempre cercadas de muitos garotos, que recebam deles toda atenção e presteza. Estão sempre aptos em ajuda-las. E estas, por sua vez, dispensam a inteligência e o conhecimento como acessório vulgar. Preocupam-se com os cabelos, o batom e os sapatos. Têm ainda 15 anos, 16 ou 17, no máximo. Mas a silhueta feminina já evoluída engana a todos. Enganava a mim também... 
               É raro encontrar meninas extremamente lindas e realmente aplicada nos estudos. Conheci duas, talvez três, entre milhares. Todo o mundo estende-lhe tapetes vermelhos há séculos. Elas cresceram ouvindo o quanto são lindas. Acreditaram nisso, vivem isso todos os dias... 
                   Pensando nisso, fui procurar nas Redes Sociais aquelas meninas lindas a quem todos os meninos desejavam na minha época de escola. Foi difícil recordar os seus nomes, pior ainda os seus sobrenomes... Não encontrei ninguém. Onde estão? O que fizeram de suas vidas, de suas belezas estonteantes? Hoje, não me lembro de quase nada relevante sobre elas. É como se não tivessem importância nenhuma em minha trajetória. Uma pena.


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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O mundo esta dentro das escolas

Numa sociedade cretina e racista
o que há por dentro de suas escolas?




                 Racismo. Ódio. Segregação. Quase nada dentro da escola mudou desde a minha época de estudante. Os alunos negros ainda continuam sendo chamados de "neguinho", "neguinha" e outros nomes mais que nem vale a pena aqui dizer. Na hora de montar grupos de estudos ou para realizar trabalhos em sala, o menino negro ainda é último a ser escolhido. A menos que este seja muito popular ou o "palhaço" da turma. É ele também, na maioria das vezes, o "mais pobre" e o receptor dos piores apelidos e ofensas. 
           Uma pena, mas o mundo inteiro esta dentro das escolas. Especialmente com as suas atrocidades e degeneração.
             Esses dias alguém chamou um colega negro de algo inominável, eu imediatamente busquei-os para conversar. "Ele não liga não professor, a gente sempre chamou ele assim", disse o menino. Já o menino negro me olhava, com aquele olhar de "eu finjo que não me importo para eles me deixarem em paz". Eu nem soube direito por onde começar o sermão...
             Fala-se muito sobre o politicamente correto e as suas chatices, mas é sempre bom perguntar para alguém interessado se é agradável ser chamado de urubu e coisas assim. Eu acredito que não. E meninos e meninas ainda hoje abraçam os estereótipos que podem para sofrerem o menos possível, atendem por "Pelé" e outros títulos com dissimulação e uma falsa alegria. Apenas para não terem a sua situação piorada.
               Isso é ainda mais "curioso" num país de maioria negra e parda. Às vezes um simples tom "mais claro" da pele já é suficiente para se "safar". Enquanto lutamos por respeito e igualdade de direitos, muitos ainda ensinam aos seus filhos que é sempre bom "clarear" a família... Perdi a conta de quantas vezes já ouvi bobagens desse tipo.



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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O mundo esta dentro da escola

Numa sociedade cretina e preconceituosa
o que há por dentro de suas escolas?



             As pessoas são preconceituosas? Têm horror a gays, lésbicas e travestis? Utilizam conceitos religiosos da era do bronze para justificarem sua própria homofobia?
                 Se a resposta é sim fora da escola, dentro dela o é ainda mais...
                Imaginar que jovens tragam de casa qualquer esclarecimento e respeito acerca da sexualidade do outro é tão estúpido quanto conversar sozinho e esperar respostas. A capacidade que um jovem ou mesmo uma criança tem de ofender o outro por causa da sua orientação sexual é por vezes brutal e assustadora. Testemunho isso quase todos os dias, seja em comentários grotescos, seja em agressões que por vezes beiram a pancadaria. Mas, o que é possível fazer efetivamente?
               A escola acaso pode sobrepor os conceitos e preconceitos trazidos de casa? Temos de fato essa força? Eu acho sinceramente que não. Já perdi as contas de quantas vezes deixei aulas inteiras de lado para tratar desses assuntos com os alunos, para confrontar dados, fatos e a crueldade desses atos. Mas por vezes parece impossível derrubar um muro maciço de concreto erguido pelos pais dentro das cabeças de seus filhos. O preconceito e o ódio sexual quanto a vida do outro vem sempre de casa e lá a semente da segregação é plantada com um adubo fortíssimo,o adubo da confiança: se o pai odeia homossexuais, é óbvio que ele só pode estar certo.
             Pessoas são preconceituosas? A sociedade é homofóbica? De certo que os seus estudantes também o são...


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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O mundo esta dentro da escola

Numa sociedade cretina e consumista
o que há por dentro de suas escolas?

            Segunda semana de aula. O ano letivo nem bem começou e eu já me deparo com o típico aluno moderno de escola pública de periferia: o "estudante outdoor".
            Ele não se importa em não saber ler corretamente, de não escrever ou calcular ao menos o básico. Para ele é muito mais interessante ostentar boné, tênis e camiseta de marcas "famosas". E, claro, o indefectível telefone celular ultra moderno que em suas mãos mais parece um troféu. Essa praga moderna, dentro das salas de aula, que inferniza nossas vidas completamente....
           Olho para esses alunos e alunas e penso: o que leva um pai e uma mãe a "presentear" o filho com um aparelho de quase 2 mil reais? Porque tanto esforço por nada? A maioria deles têm empregos com salários indignos, sofre o diabo para dar conforto e segurança aos filhos, e a "melhor" coisa que podem dar a filho é um aparelho celular?
                O aluno esta lá, no fundo da sala, em seu caderno há muito pouco ou nada anotado. Ele é incapaz de realizar uma divisão simples, ou de distinguir verbo de substantivo. Mas o aparelho em seu poder ora recebe, ora envia fotos de si mesmo exibindo suas marcas. Para ele não há mais nada no mundo, esta completo o seu entorno. Com as meninas ocorre o mesmo, ou ainda pior: a satisfação da imagem que lhes exigem de ser bonita, de ser magra, de ser loira, de ser rebelde e descolada, de ser melhor e superior a todas as outas, preenche todo o seu dia efetivamente... 
               Estudar? Para quê?!
            Nenhum jogador de futebol precisou estudar. Nenhuma celebridade, rapper ou miss bumbum se vangloria de saber ler, escrever e calcular minimamente. Eles são estrelas e só precisam disso.



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domingo, 8 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!


Morar no "meio do mato" tem dessas coisas...

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Hoje não tem aula!



O pior do ser humano é o próprio ser humano...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

#Dia 05

Começar do zero...          



                Após os alunos passarem pelo primeiro impacto [o de que eles estão há uma década dentro da escola e sequer conseguem resolver uma divisão simples] cada minuto de todas as aulas seguintes servem exclusivamente para "ensinar" divisão aos alunos. Não importa a série. São necessárias mais de uma aula, às vezes 3 ou além, para conseguir acessar cada estudante com dúvida, receio e até superar eventuais desconfortos causados por esse desconhecimento. A ideia, no fundo, nem é o de "ensinar" divisão propriamente [algo que deveriam ter aprendido desde o primário], mas traze-los para mim, provoca-los e tira-los de sua zona de conforto. De quebra, ainda aprendem divisão também, é claro. Mas eu os quero ao meu lado, e quero que me vejam como alguém em quem podem confiar.
               Estudantes de escolas públicas habituaram-se há décadas a "frequentar" as salas de aulas como meros expectadores. São como uma plateia num teatro onde o professor é um artista decadente e desinteressante. Uma pena que seja assim. E uma tarefa quase inexcrutável é reverter esses estigmas.
               Por isso, sempre que posso, opto por lecionar para os pequenos da 5.ª série [atual 6.º ano]. Estes vêm sempre como "menos vícios" e preguiça, e em geral são muito mais dedicados e abertos às novas experiências e descobertas. O alunos mais velhos são mal educados, mal acostumados e completamente desinteressados,salvo raríssimas exceções. Sei que se puder fazer um excelente trabalho com os pequeninos da 5.ª série [especialmente numa disciplina tão odiada quanto Matemática] os resultados futuros serão mais animadores que estes de hoje.
           



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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

#Dia 04

Trabalho...          



                  Outro passo muito importante já na primeira semana é o diagnóstico de cada cada sala, de cada aluno [se possível].
                  Compreender o que eles NÃO SABEM é tão importante quanto ter ciência do que sabem. Mas essa não é uma tarefa fácil. Como Estado é extremamente incompetente na gestão escolar, professores "começam do zero" a cada novo ano letivo. A constante mudança no quadro de profissionais impede que professores  troquem ideias acerca de determinadas salas, determinados alunos, e cada um tem que se virar como pode. "Detectar" por si mesmo [e com giz e lousa como únicos recursos "tecnológicos"] por onde deve iniciar os trabalhos.
                 Para mim, que leciono Matemática, pode ser relativamente simples "diagnosticar" os conhecimentos prévios da maioria [que quase sempre são mínimos, de verdade]. Quer seja com um resumo de atividades, ou com uma simples divisão. Tenho adotado essa "técnica" nos últimos anos.
                Como proposta inicial, dou uma "avaliação" simples e curta: o objetivo é resolver UMA ÚNICA conta de divisão [com dois números, claro], e os resultados em escolas públicas são sempre aterradores... Cerca de 80% dos alunos de Ensino Médio, no mínimo, não sabem resolver uma conta simples de divisão... [no Ensino Fundamental esse índice varia bastante, de sala para sala, mas parecem-se em muito com os dados do Ensino Médio].
              E é daí que eu parto. Esse é um dos meus "diagnósticos". E, sempre com muita franqueza, volto com os resultados aos alunos e esclareço o gigantesco problema que temos...
              - Como poderei ensinar-lhes [determinado] conteúdo da matemática - eu lhes digo - se a imensa maioria dos alunos daquela sala desconhecem como resolver uma divisão simples?
              O resto, a partir daí, é contar com a cumplicidade e o orgulho deles. A consciência de que eles já perderam tempo demais na escola sem saberem ao menos o básico. O melhor, vem nos dias seguintes...


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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

#Dia 03

Estranheza...          




                     O primeiro passo em recomeço de aulas é impor-se num ritmo mínimo de respeito e atenção dos alunos. É o mais difícil. E é quase impossível...
                      Vejo colegas de todos os tipos ao longo dos dias, e uma boa parte deles perdem a oportunidade de impor-se desde o começo. Especialmente os mais novos. Esse é justamente o fim deles. Passam todo o resto do ano letivo sofrendo as consequências. Alunos são como soldados. Por pior que a comparação possa ser vista, vejo-os como recrutas à espera orientações, uma lista de regras, punições e objetivos detalhadamente traçados...
                   No segundo dia de aula já é possível "detectar" os engraçadinhos, os "líderes" e as peças raras. É sobre estes que eu me debruço. É sob estes que eu não desejo passar o resto do ano sofrendo.



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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

#Dia 02

Dúvida...            





             Todo ano tudo igual. Preciso conhecer cada sala, cada aluno provocar uma adaptação. Estou em novo horário, novas turmas, tudo é diferente.
             O primeiro passo é assumir que eu não faço ideia de onde começar. E isso é assustador...



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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

#Dia 01 - Recomeço



Nunca me acostumo com a ideia: recomeço.



                Primeiro dia de aula também é difícil para o professor. Muitas expectativas, anseios e uma dúvida mais que cruel: serei capaz?

                     Aí eu entro. Olho para cada um deles. Aguardo silêncio. Todo ano tudo igual. Então começo a me apresentar à nova turma e tento deixar bem claro o que espero deles, e o que podem esperar de mim.

                   Eu minto. Claro. Pois eu sei que será um longo ano com corte de verbas [se é que isso é possível] e realizações muito aquém do que eu realmente gostaria. Mas não é interessante ter esperanças? Sim. Eles estão ali, e eu sinto que é bom estar em sala de aula. É bom ser professor. Ser o portador de possibilidades melhores. Então prossigo até o fim. E no final conquisto a simpatia de uma pequena maioria. Os que têm esperanças estão comigo e eu com estes...



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domingo, 1 de fevereiro de 2015

Amanhã



           
                                
             Recomeço das aulas. Adeus férias. Adeus...