domingo, 31 de maio de 2015

Hoje não tem aula






[se fosse na minha escola, ganhava + um ponto pela sinceridade]







sábado, 30 de maio de 2015

Hoje não tem aula




[quando foi que ela riscou um x na prova?]

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Só isso






Hoje é sexta.





quinta-feira, 28 de maio de 2015

+ Escola ou + Família?

Campanha? 
Que tal bom senso?
Que tal famílias 
fazerem sua parte?
     Ouço hoje na TV que escolas deveriam fazer mais campanhas e trabalhos escolares de conscientização com jovens acerca do bullyng, do respeito aos idosos, de métodos contraceptivos, contra o racismo, contra a homofobia, contra os cigarros, contra a comida de baixa qualidade, sobre a consciência eleitoral, respeito às leis de trânsito, riscos sobre as drogas, riscos sobre o álcool, riscos sobre a maconha, riscos sobre atravessar a rua sem olhar para os dois lados...
     Formei-me em matemática. Gostaria de dar aulas de matemática. 
     Antes de existir a escola, havia a família [ou esses jovens surgiram do nada?]
     Onde estão os pais dessas pessoas que, agora começam a vida?
      Caos, você não tem pai?


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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sujo

Estou no caos. E na sujeira.
         Hoje: perambulando por entre centenas de  papeis de bala no chão, inúmeras folhas de caderno amassadas, raspas de lápis apontados, restos de comida, frutas e pacotes vazios de salgadinho e bolacha [...]
       "Porque a nossa educação pública é tão ruim?" Eu sei ao menos algumas respostas...
        Caos, você é muito porco.




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terça-feira, 26 de maio de 2015

Lixo

O que é público 
não é de ninguém?
          Vejo todos os dias uma confusão tremenda entre o que é público e o que não tem dono. Ontem, como em outros dias, uma frustração me invadiu ao notar a inacreditável quantidade de lixo dentro de cada uma das salas de aula onde eu entrei. Então, abdicando de dar aula, conversei com cada turma e dei aquele sermão. Tentei conscientiza-los, cheguei a ser rude em alguns momentos, mas insisti sobre a importância de respeitar o ambiente em que passávamos boa parte de nossos dias... mas de nada adiantou. Claro que não. 
          Hoje, infelizmente, todas as mesmas salas estavam tão ou mais sujas que antes. Uma pena. Uma decepção ainda maior. 
         O que fazer então? O que é possível agir numa situação como essa? Campanhas de conscientização, trabalhos escolares acerca dos cuidados necessários com o patrimônio que é de todos nós... Sinceramente acho tudo isso uma grande merda. Uma merda que na prática não soluciona nada.
              Explico-me:
             Será mesmo que jovens, adolescentes e pré adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, realmente NÃO SABEM que não se deve jogar lixo no chão? Será isso possível? 
             Não acredito nem de longe nessa hipótese...
             Todos o fazem de maneira consciente. E agem assim porque aquilo que é público, para eles, não é de ninguém. Quer dizer, não importa sujar tudo ou depredar algo que hoje nos serve, mesmo que amanhã possamos não o tenhamos mais. Importa apenas pilhar cada espaço e pedaço desse patrimônio àquilo que bem me interessa. Todo o resto é bobagem.
            Uma pena que esses alunos, tão jovens, reflitam tão diretamente o que é a nossa sociedade: um conjunto cretino de pessoas mal educadas.
             Caos, jogue lixo no lixo.


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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Sujeira

Triste sociedade 
de filhos porcos
             Sobre hoje, em diversas salas de aula:
          É estranho como jovens joguem lixo embaixo de si, sob mesas e cadeiras, à sua volta e em todos os lugares e ainda consigam conviver com a sujera diária como se tudo fosse normal...
           Triste sociedade porca, e seus descendentes porcos, e seus hábitos porcos, e seus gestos imundos. Aonde estão os pais desses jovens? Cadê a família dessas pessoas que sujam o lugar aonde vivem?
             Caos, você pode me responder?




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domingo, 24 de maio de 2015

Hoje não tem aula




[Charlie Brown não tinha cabelos e ninguén fazia bulyng com ele?]







sábado, 23 de maio de 2015

RPM

Reunião de Pais e Mestres


[sempre um momento lindo]







sexta-feira, 22 de maio de 2015

Só isso






Hoje é sexta.




quinta-feira, 21 de maio de 2015

Escola particular

É muito fácil ser cretino

                   Hoje alguém [colega de profissão] comentou que jamais trabalharia em escola particular, pois lá os professores são explorados e, muito pior, eles tem o seu trabalho "vigiado".
                   Fui incapaz de defender meu ponto de vista porque já aprendi que determinadas discussões não levam a nada. Contudo, discordo completamente dessa visão. 
                   Escolas particulares são sim muito rígidas e obsessivas por "resultados". E isso, para mim, é ótimo. Mais ainda: muito do que aprendi de bom na minha profissão posso dizer que adquiri trabalhando em escolas particulares [coisa que não faço atualmente]. Nesses estabelecimentos alunos e profissionais são cobrados igualmente [pelo menos eu tive experiências assim], e "detalhes" como pontualidade, cumprimento de regras e do regimento escolar, assiduidade, capricho, clareza, limpezaorganização objetividade profissional são fatores preponderantes em instituições assim. Tenho muitas saudades dos tempos em que era cobrado e "vigiado" na mesma quantidade que os alunos também o eram, muito do meu "excelente" trabalho começou ali, e a isso agradeço muito.
              Professores de escolas públicas [e sem qualquer outra experiência] são preteridos solenemente. Lembro-me que na minha entrevista fui orientado por um colega a omitir "tanto" tempo de carreira no Estado, pois estes são "velhos" conhecidos como obsoletos e de pouca qualidade pedagógica...  Pior ainda: são conhecidos como professores que faltam muito, que trabalham poouco e que possuem "vícios" terríveis de trabalho que mais atrapalham que ajudam.
              Não que eu concorde completamente, claro, mas como funcionário público, tenho que fazer sempre uma necessária e importante auto avaliação. Se não, perco-me em comentários cretinos desse tipo.
              



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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Thank's Bháskara!

Só insistindo mesmo. Ou não.


Poucas coisas são tão 
difíceis de ensinar 
em escola pública de periferia...



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terça-feira, 19 de maio de 2015

Antes de ser professor?

Cansaço. Greve. Escola.
Há tanta coisa errada que nem sabemos por onde começar.
             Se ser professor pode ser uma profissão bastante democrática, é também verdade que pode ser muito estressante... Vejo à minha volta muitos colegas cansados, alguns bocejam, outros olham o relógio incessantemente. A maioria não gostaria de estar aqui. Essa é a verdade.
           É uma profissão estranha: vendemos um conhecimento que a maioria dos alunos não deseja receber... Uma pena. Uma catástrofe. Isso fará uma diferença terrível no futuro de cada um.
          Outro dado curioso: boa parte dos colegas professores que já trabalhei não escolheu o magistério como primeira profissão. A maioria tentou outra coisa antes de chegar aqui. Comigo próprio foi também assim. Peregrinei por muitas esquinas até decidir que queria trabalhar com o conhecimento, em escolas, e cá estou. É bom? É fácil? Sim. Não. Sim. Não...
          Caos, o que você fazia antes de ser professor?





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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Democrático

Professor: a profissão 
mais democrática do mundo...
           Todo mundo pode ser professor. Observando à minha volta vejo a gigantesca variedade de tipos, sexo, etnia e orientação sexual. E, no entanto, todos igualmente têm "cara" de professor. Isto é, independentemente da aparência, todos "vestem" bem o papel de lecionar para uma classe.
           Lembro-me bem dos meus primeiros dias em sala de aula como professor. Eu já não tinha muitos cabelos e isso me fazia parecer muito mais velho do que realmente era. Então, na prática, "parecer" mais velho me ajudou bastante. Confesso que me surpreendi. Mas foi ótimo ser respeitado e ter a atenção de todos desde o início da carreira. É comum ver jovens professores e professoras que aparentam ainda muito pouca idade sofrerem para impor o mínimo de respeito.
          Negros, brancos, crentes ou ateus, baixos ou altos, magros ou gordos, inteligentes e nem tanto, apaixonados pela profissão ou meros cumpridores de horário, qualquer um pode ser professor, e nenhuma dessas características é realmente importante. A não ser a paixão pela causa.

            Caos, vocês pode também ser professor.





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domingo, 17 de maio de 2015

sábado, 16 de maio de 2015

domingo, 10 de maio de 2015

sábado, 9 de maio de 2015

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Triste sociedade cretina [parte 2]

Um retrato nosso, 
para daqui há 200 anos
               Se alguém pretendesse saber como nós somos hoje, num futuro não muito distante, enquanto sociedade, poucos provavelmente seriam competentes em fazê-lo.
                Em se tratando de periferia [extrema periferia] de um grande centro metropolitando de São Paulo, e de uma região profundamente desasistida [como a nossa] acho que posso traçar aqui um resumo muito esclarecedor do que temos de mais comum:
             - Ruas sujas [muito sujas];
             - Postes e fios num caos que enfeiam ainda mais o lugar;
             - Igrejas e bares sempre cheios [não importa a hora, o dia e o clima];
             - Carros com o porta-malas aberto, para que todos ouçam sua música preferida no último volume [não importa a hora, o dia e o clima];
             - Gente demais reclamando, gente de menos trabalhando;
          - Pontos "manjados" onde a gente sabe que se vende drogas, menos a polícia [quando ela sabe, é porque ela tem participação nas "vendas"];
             - Cachorro vira lata [muitos deles] e cocô de cachorro vira lata [muitos deles];
             - Uma fachada com a propaganda de um político na última eleição, mesmo sabendo que aquele canditado [agora eleito] jamais pisará os pés aqui;
             - Uma escola [às vezes mais] com cara de presídio: muitas grades, portões de ferro, cadeados, gente triste e mal encarada entrando e saindo a todo instante;
                - Caos.

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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Triste sociedade cretina

Assistindo TV, 
ou pelo menos tentando....
             Então, lá pelas tantas, o intervalo comercial me oferece um automóvel a partir de R$ 119.000,00. O termo "apenas" segue em destaque na tela.
             Logicamente, uma alegria imensa cresceu em mim. "Apenas".





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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Só pra constar...

Sou a favor 
da redução da maioridade penal
               Na verdade, sou fovorável que nem haja qualquer limite de idade para crimes hediondos. Se alguém [menor de idade ou não] comete um delito grave como assassinato, por exemplo, é de se esperar que este seja julgado conforme a gravidade do crime independente da idade que tenha. E num Estado de Direito, é também de se esperar que este tenha direito a ampla defesa e um julgamento justo [se isto hoje não ocorre como deveria, aí já é outro problema].
               Convivo com esses jovens todos os dias, alguns criminosos, inclusive. E minha opinião é de que eles têm noção e consciência do mundo que os cerca, e afirmar que eles não sabem o que fazem ou que não estão "preparados" para serem responsabilizados por seus atos simplesmente por sua data de nascimento é pura bobagem. Pior ainda: há quem ganhe [e muito] para que estes menores criminosos continuem livres e impunes. Os casos internos de escolas onde jovens distribuem drogas a mando de traficantes é gritante e numeroso, e nenhum desses jovens é um "cotadinho" "iludido" por um adulto malvado. Ao contrário, tornar-se criminoso, para eles, é alcançar um status. Servir ao crime e fazer parte disso lhes é uma honra disputada, traz respeito e segurança [pelo menos é nisso que eles acreditam] além do dinheiro, fama e mulheres [claro].
                Se eu sei qual é a solução? Claro que não. Mas não aceito a ideia de que esses adolescentes não sabem o que fazem. E que por isso não devem ser punidos e sofrerem as consequências de seus atos.
                Caos, você é maior de 18?


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terça-feira, 5 de maio de 2015

Violência

Agressão gratuita. Agressão juvenil.
 
           Hoje um aluno com passagem na polícia por furto e roubo me agrediu verbalmente. É assustador ter de lhe com esse tipo de situação. Foram muitos insultos e palavrões da pior espécie. Minha reção? Apenas pedir-lhe que saísse da sala, e nada mais. Na minha posição de professor é preciso manter o "decoro", e qualquer resposta ou reação "indevida" pode e será usada contra mim.
            Conheci um professor que sofreu graves e negativas consequências por uma bobagems. Um aluno lhe disse "vai tomar no cu", e ele respondeu "vai você". Pronto. Foi o suficiente. Pais, direção e "autoridades" da situação quase acabaram com ele. Infelizmente essa é uma rotina extremamente comum.
             Pior ainda foi retardar em 10, 15 minutos a minha saída, por medo que qualquer retaliação por parte do aluno agressor. Amanhã, talvez, as coisas estejam melhor. Ou talvez não.

              Caos, hoje foi apenas mais um dia de palavrões e insultos.


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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Febre

Sala de aula: surreal ao quadrado.
              Depois de um domingo terrível de dor, angústia e muita febre, uma segunda feira surreal de dor, angútia e também muita febre. Os ruídos numa sala de aula, o barulho dos alunos e o corre corre de todos são cem vezes piorados...
              É um desafio suportar tudo isso. Mas eu sei que Odin esta do meu lado. E eu ei de vencer...

            Caos, 39 de febre para você.



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domingo, 3 de maio de 2015

sábado, 2 de maio de 2015

sexta-feira, 1 de maio de 2015