Não tem
jeito. Não me canso.
Estamos na
era da tecnologia, no pós-moderno cultural e, entretanto, como vivemos? De que
maneira tratamos coisas importantes?
É
lamentável que nós, professores, ainda usemos Diário de Classe em papel. E que
tenhamos que fazer a chamada, aula após aula, do primeiro ao último professor, desperdiçando um tempo que poderia ser melhor aproveitado.
Parece mesmo uma piada.
Excetuando
as teorias da conspiração (a de que o Estado age sorrateiro para que todos
permaneçam burros, por exemplo) não posso imaginar outra razão para compreender
porque ainda lecionamos como há 50 anos atrás.
Poxa, custa
estabelecer uma regra geral, para que essas chamadas sejam feitas apenas na
primeira aula? Ou então algum sistema eletrônico, um chip, talvez, que permita a
identificação de cada aluno e registre
assim a sua presença?
Dinheiro para isso o
Estado tem (tenho certeza disso), e tecnologia também. É só questão de querer.
E o que
dizer das anotações diárias, que ninguém nunca lerá?
E as
tabelas de notas e cálculo das médias? Alguém já ouviu falar em Excel?
Decepção.
É isso: seguimos
fomentando o caos.
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