segunda-feira, 7 de abril de 2014

Lógica

Série Raciocínio lógico, parte 1.

Como assim, para que estudar Matemática? 
Quantas horas você tem para ouvir as respostas??



            É comum ouvir dos cretinos esse tipo de questionamento. Aliás, é isso mesmo o que fazem os cretinos: questionam simplesmente por questionar. Esvaziam a importância das coisas e criticam aquilo que não entendem.
               Gosto de dizer que, no mínimo, os cálculos matemáticos realizados em sala de aula servem para aumentar a capacidade de raciocínio, concentração e a análise crítica do aluno. Um exemplo simples: uma pessoa que é capaz de debruçar-se num gráfico para "elaborar" um desenho qualquer, por 30 ou 40 minutos com sucesso [como no exemplo abaixo], sem dúvida demonstra uma série incalculável de novas habilidades que o estudante pode desenvolver.
                Contudo, é comum ouvir jovens e crianças repetindo e repassando um velho preconceito de que não usarão essa matemática em nenhum lugar específico, fora da escola, ao longo de suas vidas. Esses conceitos vêm, certamente, de irmãos mais velhos e dos pais, que provavelmente tiveram dúvidas severas em matemática quando na época de estudantes. Isso, infelizmente, muito mais atrapalha que ajuda.
          Uma sequência de exercícios de lógica, de multiplicação, porcentagens, produtos notáveis ou mesmo a conhecida equação do 2.º grau, por exemplo, exige tanto ou mais de uma pessoa quanto redigir e corrigir textos, elaborar raciocínio lógico sobre um contexto histórico geográfico, exercitar habilidades específicas [para dizer só o começo] entre tantas outros pontos positivos. 
           Entretanto, há uma linha corrente de pensamentos chulos que induz o próprio professor a "enfeitar" a matéria para torná-la mais palatável, mais "compreensível", quando na realidade o objetivo principal se perde: o do desafio lógico, crítico e cognitivo. 


        Ler, escrever e calcular é o "básico do básico". E a maioria dos professores que conheço sofre horrores por não conseguir exercitar esse básico. Aí vem meia dúzia de idiotas [na verdade são meia dúzia de milhões  e milhões de idiotas] contestando isso e aquilo, sem de fato terem compreendido o fundamental da questão, a sua importância e as necessidades pontuais de que precisamos estudar.
            Pode, por exemplo, o paciente terminal questionar o remédio indicado pelo médico
            Imagina se a moda pega...
            É caos. Certeza que sim.