quinta-feira, 10 de abril de 2014

Lógica

Série Raciocínio lógicoparte 4.

Serei repetitivo? Sim! Sempre!

Ao conhecimento não é algo importante para a maioria. 
A estupidez humana é infinita (...)



            Encerro a semana com o 4.º post e reiterando uma antiga constatação: o conhecimento é absolutamente desimportante.
            Para mim, cada dia mais se impõe a ideia de que a educação "obrigatória" é estúpida, estapafúrdia e improdutiva. Obrigar que milhões de jovens e adolescentes frequentem por 12 anos o ambiente escolar [9 anos no E.F. + 3 anos no E.M.] não é só imoral, é esdrúxulo. É irracional e é ilógico.
              O modelo ideal? Não existe, eu sei que não! 
              Contudo, penso que melhor seria se a escola fosse livre; estuda quem quer! Estuda quem acha que precisa [e para necessidades pontuais e específicas, claro].
               A única "obrigatoriedade" se daria no Ensino Fundamental 1, o antigo "primário". Afinal, nessa idade nenhuma criança possui discernimento suficiente para decidir sobre a própria educação.
               Observo com muita tristeza [muita mesmo] a inabilidade extrema de jovens estudantes, que desinteressados do conhecimento escolar, acham tudo "chato", "entediante" e "inútil". Imaginem só. Dizer que todo esse conhecimento ofertado é "inútil" é como dizer que toda a evolução de nossa sociedade deu-se por acaso.
               Numa sala de aula, talvez mais  que em qualquer outro lugar, eu consigo observar com muita clareza o que é a nossa sociedade: uma maioria alienada e egoísta, uns poucos preocupados e interessados, e uma minoria severa que modifica e qualifica o conhecimento, as novas ideias e os nossos próprios paradigmas*.
           Se um adolescente de 17 anos esta numa sala de aula, para aprender e desenvolver novos estudos e, ainda assim, apenas conversa e durante todo o ano somente tira notas pífias, é certo culpar os professores, a escola ou o "sistema"? É engraçado como tentamos buscar culpados outrem. E o sujeito, que deveria ser "responsável" pelo seu não interesse, pela sua não dedicação, na verdade acaba tornando-se o inocente intocável de toda a estória.
              E o "sistema"? O que vem, de fato, a ser isto?
           Trabalhando há anos em escolas públicas e privada nunca observei qualquer intervenção direta, objetiva, de qualquer diretor, coordenador ou um dono de escola nas minhas provas, nos meus trabalhos, ou em qualquer projeto que eu tenha realizado. Se  essa sabotagem existe, ela esta acima de nós. Muito acima. E não na preguiça ou leniência familiar. 
        Dizer que um jovem não se interessa pela escola simplesmente porque ela não se adéqua aos seus prazeres é idiotice. É preciso que ele saiba, primeiro, o efeito positivo do que estamos tentando lecionar. Depois, espera-se, os frutos são colhidos um a um. E os frutos são o conhecimento. Tal qual o médico que receita um remédio amargo, que causa certo desgaste e sofrimento momentâneo, porém, mas que em seguida mostra-se eficaz no seu efeito: o tratamento e a cura da doença.
              E o que vejo hoje: tudo é chato por antecipação!
             Dividimos a atenção deles com o Futebol, o Facebook e o Funk. Entre tantos outros "F's"...
              O aluno dedicado ri à toa pois sabe que não tem concorrência a altura. Saboreia o conhecimento de exatas, humanas e biológicas como o cego pressente o fogo, mesmo sem poder enxergá-lo...
                Caos, no 4.º grau.













*Goooooooooooooooooooooooooooooooogle.