domingo, 22 de julho de 2018

Rio: eu te amo!


[das curiosidades entre Rio e SP]
Mobilidade, aeroportoResultado de imagem para vlt rio

        O aeroporto do Rio fica exatamente na região central, o que facilita um absurdo, especialmente se você estiver com malas, crianças e/ou um acompanhante idoso e estiver com pouco dinheiro. Em SP você sai do aeroporto e dá de cara a Av. Washington Luis, um amontoado grotesco de prédios, gente, trânsito e cansaço. Nada mais. Quer chegar à zona leste? Se vira. Quer saber como ir até a estação central da Sé e de lá pegar o trem para Luz? Se vira.
            A desembarcar no Santos Dumont é possível não apenas comprar como carregar o bilhete único (Rio Card) de uma só vez através das máquinas de auto atendimento. Tudo muito rápido e prático. Lá fora te espera o moderno VLT que tranquilamente conecta às várias linhas disponíveis de metrô, trens e ônibus da cidade. Daí é só correr pro abraço e curtir o lugar (use o Maps do Google e tudo fica simples de resolver).
            Em SP nenhuma alma saberá te dar informação sobre bilhete único, sobre onde carrega, como carrega, sobre cadastramento junto a SPTrans e menos ainda acerca das linhas de metrô, ônibus e trem mais próximas. O máximo que dirão é onde fica o próximo ponto, talvez nem isso. A única coisa chata no transporte do Rio é a falta de integração com uma mesma tarifa, em SP é possível tomar 4 ônibus pagando R$ 4,00 (valor vigente em 2018). Já no Rio essa integração "gratuita" é possível nos VLT no intervalo de uma hora entre as linhas, ou entre 2 ônibus (desde que sejam de linhas/itinerários diferentes) desde que você gaste horas do seu dia efetuando um cadastro cansativo de renda, endereço, e-mail, confirmação de e-mail, senha, login, cadastro de novo, endereço, login, etc. Caso contrário terá de pagar por cada passagem a cada ônibus que tomar (o que, de maneira prática, transforma o bilhete numa inutilidade)
                Não andei pela cidade nos horários de pico, propositalmente, e por isso não enfrentei engarrafamentos, trânsito, lentidão ou coisa parecida. Usei basicamente VLT e metrô (sempre recomendável,se possível) e tive uma agradável noção de como essa metrópole funciona. Imagino que lá, como cá, a população sofra horrores para ir e vir, especialmente pelo preço mais alto das tarifas e os incontáveis ônibus sem ar condicionado. Mas toda a experiência que tive como turista foi única: prática, rápida e intuitiva. Tudo o que um sujeito que nunca havia andado por esses lados precisava.

                   Caos, você conhece o Museu do Amanhã?