segunda-feira, 9 de setembro de 2013

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Por qual razão a escola perfeita esta sempre no passado?

  
           Já tratei diversas vezes que o desinteresse dos alunos pelo conhecimento escolar é brutal, já pratiquei autocrítica como um cristão que se penitencia pelos próprios erros, e já enumerei uma série de novas possibilidades para a melhoria acerca do interesse pela escola, pelos estudos e pelo conhecimento acadêmico.
           Mas a coisa vai mais além, muito mais além. É preciso modificar todo o processo, de cima a baixo, e rever aonde exatamente pretende-se chegar. Não reprovar certos alunos (em instituição pública e também em particular), foi certamente um dos erros mais estúpidos. Pior, deu-lhes a sensação de que tudo estava bem, de que apesar dos pesares ele deveria seguir. Mas não deveria. Ele, no máximo, deveria seguir por um caminho que melhor lhe servisse. Apenas.
          Inchar salas de aula, universalizar a educação, não construir mais escolas, etc., etc., etc., apenas piorou tudo. E o resultado é o próprio caos.

          As empresas modernas estão mudando, por exemplo, feito grandes conglomerados como o Google e o Facebook, que já não utilizam mais o mesmo método de trabalho que “dava certo” há séculos. Elas desobrigam seus funcionários acerca de horários, roupas e determinadas hierarquias. O que estes precisam fazer é produzir, e produzir com leveza, prazer e ausência de qualquer tipo de opressão. Penso que a escola bem o poderia ser assim. E é lógico que não se chega a um novo patamar desses do dia para noite, e por isso mesmo devemos começar imediatamente. Ou o caos deteriorará nossas vísceras.