sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Religião

"Se mais cristãos lessem a bíblia, haveria menos cristãos" - (Derek W. Clayton)





              Sou favorável ao ensino de Religião nas escolas: sim senhor!
              Vejo alunos tão desinteressados todos os dias, tão cansados de nada fazerem em suas vidas, que uma ideia ocorreu-me imediatamente: porque não incluir o ensino de Religião também à grade curricular para, como ocorre com Matemática, Língua portuguesa, História etc., causar-lhes também um total ódio e estranhamento sobre o tema?
              Se o conhecimento escolar fosse proibido (já disse antes) provavelmente muitos milhões de jovens lutariam até consegui-lo. Entretanto, estudar essas disciplinas (tão fundamentais para o nosso desenvolvimento intelectual) deixa de ser interessante justamente por serem obrigatórias. E se, contudo, também obrigássemos dezenas de milhões de jovens a se submeterem ao ensino religioso? 
               Acredito que o efeito seria o mesmo, e o resultado, então, seria positivo. Pois, em se tratando de crença religiosa, não há melhor remédio que não seja o conhecimento profundo do tema.
               A receita é simples: quanto mais ensinarmos, debatermos e estimularmos a pesquisa e a origem dessas seitas, menos seguidores haveriam, menos idólatras alienados existiriam, e partiríamos enfim rumo ao avanço efetivo de nossa sociedade. Os benefícios seriam imensos, incontáveis, inenarráveis.
               Alguns efeitos colaterais surgiriam, é verdade (como cientistas fundamentalistas), contudo, estes seriam ignorados tanto quanto hoje já o são.
              É isso: vamos falar de deus (todos eles) nas escolas, e obrigar os alunos a compreenderem melhor o nosso "Zeitgeist" de cada dia.
              Caos, crença, cansaço.