quinta-feira, 23 de abril de 2015

Sindicato

Tempos difíceis. Tempos complicados.
               Uma das muitas razões para que eu desacreditasse dos rumos dessa última greve [a qual aderi por 20 dias, e muito me arrependo] foi certamente a estranha postura do sindicato que nos "representa" e as  muitas decisões equivocadas que a meu ver põe sob suspeita a legitimidade do  movimento.
              No Brasil, é histórico e notório que somos ludibriados a todo instante pelos meios de comunicação, pelo Estado e por aqueles que detém o poder da informação. Seja ela qual for. Por isso, e por outras razões, este humilde e desconhecido professor de uma escola distante na periferia de São Paulo, estranha completamente o envolvimento de sindicatos com partidos políticos e, pasmém!, com torcidas organizadas de futebol. "Instituições" que, sabidamente, são antros de criminalidade e escola de bandidos.
              Parece pouco, parece bobagem, mas decidindo não ouvir colegas mais experientes acabei por aderir à greve, imaginando que "a causa é mais importante" e blá-blá-blá. Mas não foi bem assim. Uma decepção generalizada tomou-me, ainda mais, ao notar com quem anda aquele que diz me representar. Aqueles que dizem lutar pela minha causa. Não lutam. Tudo é política [no pior sentido]. E politicagem, no estilo brasileiro e nocivo de fazer as coisas. Com conchavos, palavras de efeito e uma massa [eu] completamente manipulada sabe-se lá por quais interesses.
               Sou contra a maneira como Estado conduz a educação pública.
               Sou contra como o sindicato pensa conduzir a categoria.
       
                Caos, sou contra você também.



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